quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Historia 2

Salomão Santana

Mercado Central, uma parte da história dos mineiros



            O Mercado Central nasceu com o nome de Mercado Municipal de BH no dia 07 de setembro de 1927 numa Belo Horizonte diferente da metrópole que é hoje. Hoje com mais de 80 anos, o mercado mantém suas características e quem anda por seus corredores pode ver ainda o grande fluxo de pessoas e de produtos, como se estivesse caminhando por lá há oito décadas. Quando o mercado Central surgiu à capital mineira tinha apenas 31 anos e o prefeito Cristiano Machado decidiu centralizar o abastecimento dos seus 47.000 habitantes. Belo Horizonte tinha na época duas feiras, a feira da Praça da Estação e a feira da praça da atual rodoviária, e os feirantes foram reunidos num lote de 14.000 m2 descoberto próximo à Praça Raul Soares. O espaço se tornou uma espécie de centro de distribuição de alimentos e contava sempre com movimento intenso, como por exemplo, as carroças que transportavam produtos entre as barracas de madeira enfileiradas.



            Em 1964 o então prefeito Jorge Carone decidiu vender o terreno, alegando que era impossível administrar a feira. Em resposta, os comerciantes se organizaram e formaram uma cooperativa, onde eles compraram o imóvel da prefeitura para impedir o fechamento do mercado, que passou a se chamar Mercado Central. Porém, era preciso construir um galpão coberto em cinco anos, caso contrário, teriam que devolver o terreno para a prefeitura. Depois de passarem por muitas dificuldades os comerciantes contaram com a ajuda dos fundadores do Banco Mercantil do Brasil, que acreditaram no empreendimento e financiaram o projeto. Foram contratadas quatro construtoras e o local recebeu pavimentação das ruas internas, cobertura metálica, reforma e reconstrução das barracas e a construção de outro pavimento – o estacionamento de automóveis.


            Desde então, o Mercado Central conta com a organização e participação dos comerciantes que ao longo dos anos expandiram seus negócios, oferecendo hoje não só produtos alimentícios, mas também de artesanato e comida típica. Atualmente, o Mercado Central é considerado um espaço que carrega muito da história de Belo Horizonte, um ponto de encontro dos moradores e é parada obrigatória para todos que visitam a cidade.

Bares



Fernanda Graziella
Mariana de Almeida


Bares Mercado Central




Sabores, cheiros, tradições, ingredientes e objetos vindos de todos os cantos de Minas, estamos falando de um dos mais importantes e procurados pontos turísticos de Belo Horizonte o Mercado Central. Pessoas de todas as idades e classes sociais vão fazer suas compras, tomar uma cervejinha gelada e comer um prato típico sugerido pelas diversas opções de bares. 


O Mercado Central hoje conta com vários bares entre eles estão, o bar Mercado Central, Mané Doido, Bar da Lora, Casa Cheia, Bom Grill, Valadarense, Fortaleza, Zé Maria, Bar da Tia, Bar Café São Judas, entre outros.
Alguns deles se destacam por serem os mais antigos, tem freqüentadores de longas datas que estão ali todos os finais de semana jogando conversa fora, vão reencontrar os amigos, comer aquele delicioso fígado com jiló, ou uma rabada, ou ate mesmo um tropeiro. 


Há outros bares que passam a ser mais procurados por outras razoes, como por exemplo, o bar da Lora que ficou conhecido após vencer o festival de Comida de Buteco em 2010 com o prato Pura Garra Lora e também por ter ficado em quinto lugar no ano 2009 com o prato Mercadão da Lora ao Molho dos Bohemios. A proprietária garante que o seu movimento triplicou, o bar vive cheio e atende diversas pessoas inclusive turistas, vindo de todos os lugares.
Existem muitas historias para contar, mas tem uma que chamou mais atenção, por ser uma historia engraçada e divertida e que poucos conhecem, e tivemos o privilegio de saber bar Mane Doido, um dos bares mais antigos do mercado recebeu esse nome, por causa de uma brincadeira entre amigos, eles ficavam jogando bolinha de papel em todos que passavam por perto até que o Mané Doido acertou um delegado, os amigos então começaram a chamá-lo de doido e deu origem ao nome do bar.

São diversas historias, deliciosos pratos, com preços diferenciados, pessoas diferentes, varias barracas com muitas coisas, para atender os diferentes tipos de publico, o que faz com o que o Mercado Central continue sendo o verdadeiro ponto mineiro de encontro.


 

Culinária

Allysson Alves 

 Cores e Sabores, os temperos e especiarias do Mercado Central


Cores e sabores! O Mercado Central além de ponto turístico, ponto de encontro e ambiente de lazer é também o mais conhecido referencial das mais raras, e porque não caras, especiarias e temperos de Minas Gerais. É possível em uma única banca, encontrar uma variedade de mais  de 280 tipos de especiarias diferente.


Conservas e especiarias ressecadas, variedades que se misturam sob os olhos atentos dos amantes da boa culinária. Flocos desidratados; já ouviu falar? Ervas, temperos peculiáres de diferentes regiões do mundo.  



Aos admiradores de uma comida tradicionalmente mineira, bem condimentada e que escapa do tradicional sal e alho, as barracas de especiarias do mercado central são uma parada obrigatória  de requinte e bom gosto.


Em destaque, uma ótima idéia seria visitar a barraca Santo Antônio, que tempera os lares mineiros há mais de 60 anos ou a barraca do Sr. João e encontrar especiarias raras, como a tinta de lula e a fava de baunilha.

Cultura 2


Renata Magalhães
Edvander Luiz

Um mercado Cultural
 


Uma mistura de religiosidade, cultura popular, tradição e contemporaneidade fazem do Mercado Central de Belo Horizonte um dos cantinhos mais aconchegantes da cidade. Lá se encontra de tudo. Se estiver com fome pode pedir comida mineira ou comprar ingredientes para fazer em casa. Se estiver com sede, pode convidar os amigos para uma boa cervejinha. Se buscar algum tipo de proteção religiosa, pode comprar os mais variados artigos religiosos e esotéricos. Qualquer tipo de cura pode ser encontrado por lá: curas para a alma e para o corpo.



O Mercado Central é muito mais do que um Centro Comercial é um verdadeiro museu da cultura e da culinária mineira, onde podemos encontrar pelos labirintos dos seus corredores e suas mais de 400 bancas uma diversidade imensa de produtos regionais como cachaças, queijos, pimentas, panelas, artesanatos, doces e por aí a fora.

É claro que aproveitei a oportunidade e fiz algumas compras, menos do que eu gostaria e mais do que podia carregar. Essa diversidade fez do Mercado Central um centro popular da cultura mineira, onde há o convívio de realidades sociais diversas que o tornam ainda mais interessante.Que os digam os amigos Gilson Matos e Edson Martins!
               
                  

       Adeptos de uma boa cervejinha e do tradicional tira-gosto mineiro, os dois são presença quase sempre garantida nos bares do mercado nos finais de semana. Para eles, o cenário que traduz a simplicidade mineira é inspiração para um "dedinho de prosa" com os velhos amigos.


terça-feira, 23 de novembro de 2010

Artesanato

    Guilherme Carvalho                                

   Artesanatos das Gerais 

              Simplicidade, talento e bom gosto. Características que fazem o Mercado Central ser único e seus artesanatos serem ainda mais belos.


            O Mercado Central de Belo Horizonte é um espaço que abriga os mais variados tipos de produtos. Comércio de especiarias, artesanatos, artigos religiosos, frutas, animais, enfim. Culturas e costumes mineiros são mantidos há oito décadas no mesmo espaço.



            Em meio essa riqueza cultural que é o Mercado, existe uma grande variedade de artesanatos de todo Brasil e até de outros países. Em algumas lojas, os próprios artesãos são os vendedores e tem contato direto com os clientes. Os produtos são feitos com as mais variadas matérias, sucata, gesso, ferro, madeira. Tudo que possa ser transformado em arte. 




         Proprietária de uma das lojas, Fabiana dos Santos, está no Mercado Central há cinco meses e na sua loja os artigos que são feitos de bambu, couro e palmeira, são trazidos da Indonésia. Já a também proprietária de loja de artesanato, Emília, já está no Mercado Central há 25 anos, vendendo artigos em palha, caixinhas artesanais e enfeites em gesso.



            Conhecer o Mercado Central de Belo Horizonte é passear pelas tradições mineiras e sentir o agradável clima acolhedor de amizade e alto astral que os mineiros possuem.
 

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Cultura

Brenda Ristory

Abacaxi, cultura dos clientes do Mercado estampada em forma de sabor

     O hábito de comer o famoso abacaxi do Mercado Central de Belo Horizonte é bem antigo entre os mineiros e turistas que freqüentam o local. Para muitos, ir ao Mercado e não saborear o abacaxi em pedaços vendido em diversas lojas é quase impossível. Os vendedores, na maioria, possuem anos de prática, que permitiram desenvolver técnicas para descascar e cortar a fruta. 

      Carlos de Oliveira (foto), trabalha no mercado há 10 anos, sempre com a vendas dos abacaxis. Ele conta que chega a perder as contas de quantos são vendidos por dia, mas diz que não fica parado por muito tempo, já que os clientes gostam de ver a fruta sento cortada. Carlos ainda conta que muitos param para observar a maneira como ele descasca, que de tão rápida chega a ser curiosa. "Algumas pessoas pendem para que eu ensine, mas somente com a prática é possível cortar e não correr o perigo de não se machucar", diz Carlos.


    A venda do abacaxi em pedaços faz parte da cultura do Mercado Central, tanto que quando se lembra do mercado a imagem da fruta é associada. A dona de Casa Selma Cristina diz que comprar o abacaxi é sempre um prazer. “Para mim é sempre bom visitar o Mercado, e nunca me esqueço de passar na banca do abacaxi, até tenho a minha preferida”, conta Selma.

domingo, 21 de novembro de 2010

História


Ezequiel Vítor
Marília Mendes


Estacionamento do Mercado Central garante segurança e conforto para os clientes


Para maior segurança dos visitantes em relação a seus veículos, o estacionamento Mercado Central de Belo Horizonte conta com 420 vagas rotativas no segundo andar da sede, mais 184 em um espaço na Rua Curitiba. Depois da compra do Mercado Municipal pelos comerciantes, em 1964, além da cobertura metálica, o local recebeu o estacionamento para automóveis. Estima-se que mais de 2.700 automóveis circulem no mercado diariamente e o movimento aumenta nos finais de semana. 



Estacionamento em construção



   A administração do mercado está fazendo um estudo de viabilidade para expansão do estacionamento. A intenção é criar mais dois níveis de vagas. Atualmente, o valor da hora no estacionamento é de R$ 6,00, sendo a fração de 15 minutos R$ 1,50. O serviço funciona 24 horas e há serviço de manobristas. 


Estacionamento atual
            Durante a reforma da década de 60, foi construída uma capela dedicada a Nossa Senhora de Fátima. Em 1972, foi reconhecida pelo então bispo de Belo Horizonte, Dom João Resende Costa. Todos os domingos, às 07h, há celebração de missa no local. 




         O estacionamento também é usado para diversos eventos, como o Festival Gastronômico. Atualmente, em comemoração aos 81 anos do Mercado, há uma exposição de fotos antigas de momentos que marcaram a história do lugar.